25/02/2013

Forbidden Desire - Parte 2 / Canadá.

"Por que todos estão tão sérios? Agindo por baixo dos panos, você tem ambição no olhar e seus saltos são tão altos que você não pode nem ter um bom momento."
(Price tag - Jessie J.)

- Selena, abra a porta, por favor. – pediu alguém batendo na mesma. Fui em direção a ela, abrindo-a logo em seguida, avistando o meu pai com o cabelo bagunçado. Mas dava para notar o arrependimento em seu olhar. – Posso entrar? – ele perguntou e eu assenti. Ele entrou no quarto, fechando a porta atrás de si e me abraçou forte. – Desculpa por ter gritado com você, pequena.
- Mas eu mereci papai, quer dizer Justin. – disse mordendo o lábio inferior, me afastando dele e me sentando na cama de cabeça baixa.
- O que houve Sel? – ele perguntou e eu olhei para ele rapidamente surpresa por ele ter me chamado assim. Mas abaixei a cabeça novamente.
- O senhor pediu para que eu não te chamasse mais de pai. – disse e ele respirou fundo, e venho até mim. Ele se deitou na cama, fazendo-me deitar em seu peitoral.
- Eu sou o seu pai, não sou?
- Mas, você disse para o tio Ryan que...
- Ei! – ele disse me interrompendo. – Eu disse aquilo porque eu estava nervoso.
- Me desculpa papai! – disse o abraçando forte também. – Prometo não fazer mais isso.
- Juramento do mindinho? – ele perguntou levantando o mesmo. Sorri fraco e “cruzei” o mindinho com o dele que sorriu de lado. - Agora eu quero ver o sorriso mais lindo desse mundo.
- Papai... – disse e ele começou a fazer cócegas em mim que gargalhava, tentando me afastar. Talvez eu fosse à única pessoa que conseguisse o ver sorrindo verdadeiramente. – Eu te amo papai!
- Eu também te amo, pequena!
P.O.V Justin Bieber.
Ontário, Canadá.
Abril de 2011.
Havíamos nos mudado para o Canadá, novamente, pois Selena havia recebido algumas ameaças de mortes anônimas. Aqui eu já havia conquistado uma grande parte e alguns “homens” nem desconfiavam.
- Justin, a carga chegou. – disse Ryan depois que abriu a porta do meu escritório.
- Manda alguém conferir aquela merda.
- Você mesmo tem que conferir, o Chaz disse que tem algumas vadias querendo trabalhar para você. – bufei e me levantei da poltrona. Tranquei a porta do escritório, caso Selena tentasse entrar, e descemos até a sala.
-Ei, ei, porque está vestida assim? – perguntei a mesma que estava usando um biquíni – se é que pode chamar aquilo de biquíni – e conversava com um garoto.
- Porque eu estava indo para a piscina?! – respondeu como se fosse óbvio.
- E quem é esse ai? – perguntei me referindo ao garoto ao seu lado. Ela sorriu largo e o abraçou.
- Esse é o Taylor. – o tal do Taylor sorriu como cumprimento, mas eu o encarei sério, com frieza.
- Se você fizer algo com a minha filha, eu juro que eu mato você!
- Pai! – ela disse me repreendendo. Dei de ombros e fui em direção à porta, e encarei o garoto novamente antes de sair.
- Aviso dado. – fechei a porta e Ryan começou a rir.
- O moleque ficou morrendo de medo, cara.
- Eu não confio nele. – disse entrando no carro e Ryan fez o mesmo se sentando ao meu lado no banco do passageiro e eu dei partida logo em seguida. – Se ele fizer algo com a Selena...
- Relaxa cara! – ele disse batendo em meu ombro. O resto do caminho fomos conversando sobre a nova boate que havia aberto.

(...)
- Aparecida, mostre o quarto para ela. – disse assim que desci do carro. Já tinha voltado para casa. No galpão, deveria ter umas vinte vadias querendo trabalhar para mim, mas apenas uma me pareceu ser boa.
- Senhor Justin... – Aparecida me encarava aflita. – Eu acho melhor o senhor voltar mais tarde. – ela disse e eu ri abafado e comecei a andar em direção a entrada.
- Aparecida, eu... MAS, QUE PORRA É ESSA?  
Continua...
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12/02/2013

Forbidden Desire - Parte 1 / She's not my daughter.

"Você e eu pegamos pesado um com o outro como se estivéssemos indo para a guerra. Você e eu ficamos grosseiros, jogando coisas e batendo a porta."
(Maroon 5 - One More Night)

P.O.V Selena Gomez.
Thousand Oaks, Califórnia.
Fevereiro de 2008.
Era meia-noite quando fui acordada por barulhos vindos do andar de baixo. Normalmente, eu até desceria para ver o que era ou quem era, mas eu estava sobre o efeito de drogas e das duas garrafas de vodka que eu havia bebido. Tinha apenas doze anos, mas poderia dizer que já sabia beber como uma pessoa adulta. Estava na casa de um dos amigos do meu pai já que o mesmo havia ido viajar em busca de novas vadias para vender e até mesmo para se aproveitar de algumas delas, óbvio. A porta do quarto foi aberta bruscamente e Justin entrou pela mesma, com uma expressão vazia.
- Você bebeu? – ele perguntou e eu ri debochada.
- Só um pouquinho. – respondi apontando para as garrafas caídas no canto do quarto. Ele respirou fundo, passando as mãos pelo cabelo em sinal de nervosismo e começou a andar de um lado para o outro.
- Vai acabar fazendo um buraco no chão. – gargalhei fazendo o mesmo parar de andar e vir em minha direção. Ele puxou o meu braço bruscamente fazendo com que eu me sentasse na cama, e com uma das mãos apertou as minhas bochechas, fazendo as mesmas se formarem em um “bico” e olhou em meus olhos dilatados e um pouco avermelhados.
- Você se drogou também?!
- Qual é o problema? Você faz isso todos os dias!
- ME RESPEITA CARALHO, EU SOU O SEU PAI!
- MAS, EU PREFERIA QUE NÃO FOSSE! – gritei e vi o mesmo me olhar sem expressão nenhuma em seu rosto, mas conseguia enxergar a raiva em seu olhar. – Me desculp...
- CALA A BOCA! – ele gritou me interrompendo. – VOCÊ NÃO ERA ASSIM, SELENA! – ele disse e eu me encolhi na cama segurando às lágrimas.
- Pai...
- NÃO ME CHAMA DE PAI! – ele gritou novamente saindo do quarto, fechando a porta com uma força imensa, fazendo as paredes se balançarem. Era a primeira vez que Justin me encontrava nesse estado, bêbada e drogada, e também era a primeira vez que ele gritava comigo. Alguns minutos depois o meu “tio” Ryan entrou no quarto se aproximando de mim.
- Vem, vamos embora Sel. – assenti ainda meio tonta me levantando da cama. Não consegui dar nem três passos e acabei caindo. Ele me ajudou a me levantar e me pegou no colo. Ryan me levou até o carro, me deitando no banco de trás e se sentou no banco do passageiro, ao lado do Justin.
- Deveria cuidar dela. 
- Ela deveria se cuidar.
- Justin, a Sel...
- Selena caralho, o nome dela é Selena! – ele disse o interrompendo. A verdade é que Justin não gostava quando me chamavam apenas de Sel.
- Selena, tem apenas doze anos e anda bebendo como você.
- Foda-se. – ele disse dando de ombros. Solucei alto por causa do choro, o fazendo me olhar através do retrovisor.
- Engoli esse choro, antes que eu pare o carro e te dê bons motivos para chorar de verdade. – mordi o lábio inferior reprimindo outro soluço, desta vez mais alto, fechando os olhos esperando chegar em casa e correr para o meu quarto.
- Ela é a sua filha caralho, aprenda a cuidar dela!
- ELA NÃO É MINHA FILHA, EU APENAS DOEI MEUS ESPERMAS PARA A MÃE DELA! – coloquei as mãos nos ouvidos tentando, em vão, não escutar os gritos entre os dois. Logo o carro foi parado, me fazendo abrir os olhos percebendo que já havíamos chegado em casa. Abri a porta do carro e sai do mesmo, sem me importar em fecha-lá, e fui andando lentamente em direção à entrada da casa. Mas no meio do caminho tive que parar para vomitar, atraindo os olhares dos seguranças.
- Que foi hein? Nunca beberam até passarem mal, não? – perguntei rindo abafado, e finalmente consegui entrar em casa. Encontrei algumas vadias por ali, com roupas curtas, se é que aquilo pode se chamar de “roupa.” Subi direto para o meu quarto, trancando a porta do mesmo e me jogando na cama. Esperando o fim da minha vida, mas antes consegui escutar alguns gemidos vindos do quarto ao lado.
- Justin...
- Me chupa, vadia! fechei os meus olhos com força, e tampei os ouvidos com as mãos espalmadas. Mas me senti tonta e corri para o banheiro. A partir daquele dia, eu me senti com um desejo, eu desejava o meu pai. 
Continua...
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03/02/2013

Forbidden Desire - Sinopse.

(Coloquei a Selena na foto, mas caso vocês não gostem podem imaginar ser outra garota.)

Pode parecer loucura, mas eu não conseguia evitar. Ela me atrai. Muitos acham isso errado, uma completa loucura, mas eu simplesmente me perco olhando para ela. Sinto ciúmes apenas de vê-la perto de outros caras, ou quando alguém a toca, nem que seja em um simples abraço. Poderia ter qualquer mulher para mim, já que sou um dos maiores criminosos do mundo, mas eu queria apenas ela. Desejava apenas o seu corpo.
Porque isso era errado? Pelo único fato de Selena ser minha filha.