"Por que todos estão tão sérios? Agindo por baixo dos
panos, você tem ambição no olhar e seus saltos são tão altos que você não pode
nem ter um bom momento."
(Price tag - Jessie J.)
- Selena, abra a porta, por favor. – pediu alguém
batendo na mesma. Fui em direção a ela, abrindo-a logo em seguida, avistando
o meu pai com o cabelo bagunçado. Mas dava para notar o arrependimento em seu
olhar. – Posso entrar? – ele perguntou e eu assenti. Ele entrou no quarto,
fechando a porta atrás de si e me abraçou forte. – Desculpa por ter gritado com
você, pequena.
- Mas eu mereci papai, quer dizer Justin. – disse
mordendo o lábio inferior, me afastando dele e me sentando na cama de cabeça
baixa.
- O que houve Sel? – ele perguntou e eu olhei para ele
rapidamente surpresa por ele ter me chamado assim. Mas abaixei a cabeça novamente.
- O senhor pediu para que eu não te chamasse mais de
pai. – disse e ele respirou fundo, e venho até mim. Ele se deitou na cama, fazendo-me deitar em seu peitoral.
- Eu sou o seu pai, não sou?
- Mas, você disse para o tio Ryan que...
- Ei! – ele disse me interrompendo. – Eu disse aquilo
porque eu estava nervoso.
- Me desculpa papai! – disse o abraçando forte também. –
Prometo não fazer mais isso.
- Juramento do mindinho? – ele perguntou levantando o
mesmo. Sorri fraco e “cruzei” o mindinho com o dele que sorriu de lado. - Agora eu quero ver o sorriso mais lindo desse mundo.
- Papai... – disse e ele começou a fazer cócegas em mim
que gargalhava, tentando me afastar. Talvez eu fosse à única pessoa que conseguisse
o ver sorrindo verdadeiramente. – Eu te amo papai!
- Eu também te amo, pequena!
P.O.V Justin Bieber.
Ontário, Canadá.
Abril de 2011.
Havíamos nos mudado para o Canadá, novamente, pois Selena
havia recebido algumas ameaças de mortes anônimas. Aqui eu já havia
conquistado uma grande parte e alguns “homens” nem desconfiavam.
- Justin, a carga chegou. – disse Ryan depois que
abriu a porta do meu escritório.
- Manda alguém conferir aquela merda.
- Você mesmo tem que conferir, o Chaz disse que tem
algumas vadias querendo trabalhar para você. – bufei e me levantei da poltrona.
Tranquei a porta do escritório, caso Selena tentasse entrar, e descemos até a
sala.
-Ei, ei, porque está vestida assim? – perguntei a
mesma que estava usando um biquíni – se é que pode chamar aquilo de biquíni – e
conversava com um garoto.
- Porque eu estava indo para a piscina?! – respondeu
como se fosse óbvio.
- E quem é esse ai? – perguntei me referindo ao garoto
ao seu lado. Ela sorriu largo e o abraçou.
- Esse é o Taylor. – o tal do Taylor sorriu como cumprimento,
mas eu o encarei sério, com frieza.
- Se você fizer algo com a minha filha, eu juro que eu
mato você!
- Pai! – ela disse me repreendendo. Dei de ombros e
fui em direção à porta, e encarei o garoto novamente antes de sair.
- Aviso dado. – fechei a porta e Ryan começou a rir.
- O moleque ficou morrendo de medo, cara.
- Eu não confio nele. – disse entrando no carro e Ryan
fez o mesmo se sentando ao meu lado no banco do passageiro e eu dei partida logo
em seguida. – Se ele fizer algo com a Selena...
- Relaxa cara! – ele disse batendo em meu ombro. O
resto do caminho fomos conversando sobre a nova boate que havia aberto.
(...)
- Aparecida, mostre o quarto para ela. – disse assim
que desci do carro. Já tinha voltado para casa. No galpão, deveria ter umas
vinte vadias querendo trabalhar para mim, mas apenas uma me pareceu ser boa.
- Senhor Justin... – Aparecida me encarava aflita. –
Eu acho melhor o senhor voltar mais tarde. – ela disse e eu ri abafado e
comecei a andar em direção a entrada.
- Aparecida, eu... MAS, QUE PORRA É ESSA?
Continua...
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